MAAT celebra oito anos com uma programação “intensa”
PAULO SPRANGER/ GLOBAL IMAGENS

MAAT celebra oito anos com uma programação “intensa”

As comemorações do aniversário do museu arrancam hoje e duram até domingo com uma programação especial com vários momentos músicais, visitas às exposições temporárias e conversas e até meditação.
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São oito anos do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT). Para comemorar o seu aniversário, o museu preparou uma programação especial de três dias, que arranca hoje e termina no domingo. Entre diferentes atividades estão incluídas visitas a seis exposições temporárias, visitas, oficinas,  música e várias sessões de meditação. Nestes dias é possível visitar as várias exposições disponíveis  no local:  Black Ancient Futures, O Mundo Inteiro é um Palco, com obras do fotógrafo americano William Klei e Inverted on Us  da artista Catarina Dias. Haverá ainda visitas especiais com convidados. “Vamos ter um programa muito intenso,  porque todos os dias há sempre visitas guiadas às exposições. Durante estes  três dias as visitas guiadas vão ser orientadas pelos comissários e por convidados”, sublinha João Pinharanda, diretor do MAAT, em conversa com o DN. 

No dia do aniversário do MAAT, amanhã, o museu vai despedir-se da exposição Nosso Barco Tambor Terra do artista brasileiro Ernesto Neto. A cerimónia vai contar com a atuação dos  músicos da Bangbang Percussões,  Bloco Bué Tolo, Adufe & Alguidar, Baque Mulher Lisboa e Coletivo Gira.  “Esta é uma exposição lúdica. De prazer físico e visual, porque é muito bonito. Então, este espírito eclético que  acho ser muito importante no modo como atraímos e consolidamos os nossos públicos”, disse. 

Outros destaques da programação são  uma visita conversada à exposição Os dias Estão numerados, com o artista Daniel Blaufuks e a escritora Dulce Maria Cardoso, e uma atuação, hoje , intitulada We´re Magic. We’re Real #3 (These Walls), de Jeannette Ehlers, a artista da exposição Black Ancient Futures.

Ao longo destes oitos anos


O museu surgiu  a outubro de  2016 com o objetivo de promover o diálogo e  a prática criativa. Para o diretor do MAAT, estes oito anos significam consolidação “no tecido urbano e no tecido cultural de Lisboa”.

João Pinharanda revelou que  a exposição mais vista ao longo dos oito anos no MAAT  foi  Plug-in   - da artista portuguesa Joana Vasconcelos -  com mais de 300 mil visitantes. “ Todas as exposições, nomeadamente estas duas que inauguraram agora em setembro, têm mantido um nível de número de visitantes muito alto”, explica, acrescentando que o MAAT contou com cerca de 340 mil visitantes em 2023.

Para o diretor, a maior dificuldade na gerência do MAAT continua a ser a ligação entre os dois  edifícios do museu. “São longe um do outro, obrigam as pessoas a voltar a sair de um edifício para entrar noutro e irem pelo passeio. Se estiver a chover é muito desagradável, se tiver muito sol também é muito cansativo”, disse, acrescentando que este é um problema que não conseguem resolver. “Entre os dois edifícios há duas subestações elétricas, que é impossível tirar dali, custaria milhões de euros”. 

Pinharanda revelou ainda que o jardim em redor  dos dois edifícios do museu (MAAT Central e MAAT Gallery) vai ser cuidado em 2025 com o intuito de melhorar o local.

Durante os três dias de comemorações, o preço do bilhete diário é de 15 euros com acesso a todas as atividades do dia.

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