José Carlos Barros: "Gostaria de morrer tarde e distraído"
A sua virtude preferida?
A benevolência.
A qualidade que mais aprecia num homem?
A paciência.
A qualidade que mais aprecia numa mulher?
A paciência.
O que aprecia mais nos seus amigos?
A generosidade.
O seu principal defeito?
(A pergunta refere-se a defeitos críticos, não críticos, de origem ou de sensibilidade?)
A sua ocupação preferida?
Caminhar: na praia (com maré-vaza), pelos caminhos da serra e pelas margens dos rios.
Qual é a sua ideia de "felicidade perfeita"?
Ouvir os meus netos a rir. Brincar com eles às poças de água, às escondidas, aos castelos de areia e ao piloto dos óculos.
Um desgosto?
A doença dos que se amam.
O que é que gostaria de ser?
Jogador de futebol.
Em que país gostaria de viver?
Portugal.
A cor preferida?
O verde. O azul.
A flor de que gosta?
A flor da figueira: abri-la com as mãos.
O pássaro que prefere?
O papa-figos (Oriolus oriolus), que me visita de maio a agosto.
O autor preferido em prosa?
Camilo Castelo Branco.
Poetas preferidos?
Ruy Belo e Eugénio de Andrade.
O seu herói da ficção?
Dom Quixote. Sancho Pança.
Heroínas favoritas na ficção?
Anna Karenina, Blimunda e Teresa Pança ("se porventura te vires com algum governo, não te esqueças de mim").
Os heróis da vida real?
Ana da Silva. Clotilde do Val.
As heroínas históricas?
Florbela Espanca. Chavela Vargas.
Os pintores preferidos?
Álvaro Lapa e Pedro Cabrita Reis.
Compositores preferidos?
Mozart, Schubert.
Os seus nomes preferidos?
João, Sancha, Frederica.
O que detesta acima de tudo?
A sobranceria.
A personagem histórica que mais despreza?
Sem olhar para trás: Putin, aqui tão perto.
O feito militar que mais admira?
A vitória dos gauleses sobre Amaisbêigualaix, não obstante os problemas com a poção mágica.
O dom da natureza que gostaria de ter?
O dos recomeços.
Como gostaria de morrer?
Tarde e distraído.
Estado de espírito atual?
Entre melancólico e feliz.
Os erros que lhe inspiram mais indulgência?
Os erros do amor.
A sua divisa?
"Os sóbrios não dançam."