Conferência de imprensa do festival Sol da Caparica
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Festival Sol da Caparica regressa com nova organização e 4 dias de música

O Sol da Caparica está de volta. A nona edição do festival de música da Caparica começa amanhã e decorre até domingo, 18 de agosto. O DN esteve no recinto do evento para conhecer as novidades desta edição.
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Está de regresso à Costa da Caparica o festival de música portuguesa Sol da Caparica. Abre as portas esta quinta-feira com algumas mudanças, sobretudo a nível da organização porque a partir desta edição , e nos próximos três anos, o festival será organizado pelas empresas Domingo no Mundo e Music Mov, encabeçadas pelo músico André Sardet e António Gomes, em conjunto com a Câmara Municipal de Almada.

O festival que se autointitula "o maior festival de música lusófona do país", diz, nas palavras de André Sardet, ser um espaço de "acumulação da língua portuguesa, da música cantada em português,  que sempre foi a característica principal deste festival e que vamos manter". 

Em conversa com o DN na apresentação do evento, Sardet indicou outra das mudanças: um palco principal maior.  “Este palco [Palco Sagres] é  muito maior e com mais meios técnicos do que o anterior e vai permitir que os músicos se apresentem de uma forma única e completamente diferente daquilo que se fazem nas turnés de verão”, explica o cantor.

"A ideia foi encontrar formas de melhorar o festival, de valorizar aquilo que de bom foi feito nas oito edições anteriores e trazer algumas novas características para o futuro", projeta o cantor. 

Sardet aproveitou a conversa com o DN para convidar o público a assistir a um dos melhores momentos do festival, o pôr do sol. "Estamos num local com que permite que o pôr do sol se ponha atrás do palco principal e que ilumine o festival de uma forma única" explica André Sardet.

Quatro dias de música

O festival começa esta quinta-feira e termina no domingo, dia 18 de agosto, com uma dia especial dedicado aos mais novos. Com quatro palcos, é no principal que passarão os nomes mais sonantes. "No Palco Sagres teremos DJ's a fazer o por do sol todos os dias. Este palco vai receber nomes como L7nnon, Xutos & Pontapés, Os Quatro e Meia, Danni Gato, Mizi Miles, Karetus e os Calema".

O Palco Bandida do Pomar irá conjugar a presença de humoristas e músicos de outras geografias que cantam em português. Já o Palco Almada, que está inserido na Praça Almada, vai dar lugar a artistas emergentes.

Há ainda o Palco Costa dedicado à dança e à musica indie portuguesa. "O Indie está muito associado ao surf. O surf e a Costa da Caparica estão ligadíssimos e portanto quisemos sublinhar essa ligação", sublinha André Sardet.

Calema: "vivam cada dia como se fosse o último"

A dupla Calema é repetente no festival que se realiza no Parque Urbano da Costa da Caparica. Já atuaram por duas vezes. Os irmãos Mendes Ferreira, de São Tomé e Príncipe, olham para o Sol da Caparica como um festival que une a música cantada em português. "Significa união e enaltecer mais ainda a música cantada em português dando oportunidade a artistas que, entretanto, estão a surgir, que têm talento, e que merecem essa oportunidade", diz Fradique Mendes Ferreira. 

Por esta altura os Calema estão a celebrar 15 anos de carreira com a digressão Voyage. Para a atuação de amanhã, 15 de agosto, a promessa de António Mendes Ferreira é de "muito sol, muita música, muita energia e muita dança. As pessoas irão sair daqui com o espírito preenchido", acrescenta. 

Karetus. Da plateia para o palco.

A também dupla Karetus está responsável por encerrar o primeiro dia do festival. "Temos a função e a honra de encerrar o festival. Portanto vamos terminar a festa em grande", diz Carlos Silva. 

Para a atuação de amanhã prometem algo especial. "Preparámos um espetáculo, que tem muita música do novo disco, (Modas, ainda em produção), que cruza o cancioneiro português com música eletrónica à Karetus", afirma André Reis. "Estamos com muita expetativa em ver como as pessoas vão reagir", e  acrescenta,  "as nossas mães também vão estar aqui presentes. E acho que vão ser o público mais difícil que já tivemos na nossa carreira. São muito exigentes. ".

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