O festival Cuca Monga está de volta a Lisboa para um fim de semana de música ao vivo. O evento irá decorrer nos dias 26 e 27 de setembro nos Jardins do Museu de Lisboa, no Palácio Pimenta, pela primeira vez. “Parece-me uma coisa melhor, uma festa mais consistente, mais bonita”, explica Tomás Wallenstein, da organização deste festival e membro da banda portuguesa Capitão Fausto, em conversa com o DN. Em 2023, o festival realizou-se em Alvalade.No primeiro dia do festival, 26 de setembro, estão programadas as atuações de Luís Severo, Expresso Transatlântico, Conjunto Cuca Monga, Bia Maria, F.C. Éme e Moxila, Jasmim, A Sul e Djs Capitão Fausto.No segundo e último dia do festival, a 27 de setembro, sobem ao palco Zé Ibarra, Ganso, MÁQUINA., B Fachada, Emmy Curl, Yeri & Yeni, Chica, Silvino Branca e Gorjão.Muitos dos artistas escolhidos para o cartaz são artistas que trabalham com a editora e coletivo Cuca Monga, que organiza o festival. “Mas também se estende a outros artistas de língua portuguesa. Como o Zé Ibarra que vem do Brasil. Acaba por ser um exercício de curadoria da inserção da Cuca Monga dentro do universo da música cantada em português e não só virado para o próprio trabalho da editora”.O coletivo nasceu em 2014, mas sempre existiu a vontade de criar um festival. “Tivemos sempre vontade de fazer uma festa que desse vida à identidade da editora também. Então, essa vontade já era antiga”. Em 2022, aconteceu um primeiro festival Cuca Monga, sendo este ano a terceira edição.Este evento pretende celebrar a música portuguesa. “A música independente existe cada vez mais. E, portanto, nós, como membros deste universo de música, temos que nos organizar, temos a obrigação de fazer esta celebração e de dar importância aos nomes que já caíram há mais tempo”, menciona Tomás Wallenstein, acrescentando que o festival consegue “ser mais uma das opções que Lisboa e Portugal tem para oferecer” na cultura.Segundo o vocalista dos Capitão Fausto, o desejo é que o festival continue a acontecer anualmente. “Estamos a trabalhar também não só para que esta edição corra bem, mas para que esta edição seja uma das muitas mais edições que aí virão. Espero que cada vez melhores, espero que com cada vez mais variedade e mais música”.De momento, Tomás Wallenstein refere que a organização está nas últimas preparações. “Estamos na semana final de produção. Estamos naquela altura em que já está tudo pronto, mas ainda parece que há muita coisa por fazer. A sensação, pelo menos, é essa, mas estamos com muito entusiasmo. Estamos à espera de bom tempo e de tardes quentes, de muita felicidade, de muita alegria. E que as pessoas se possam encontrar e possam partilhar estes momentos em conjunto no festival”. Os bilhetes diários tem o preço de 30 euros e os passes de dois dias são a 50 euros.