Curta-metragem portuguesa venceu o Festival Ibérico de Cinema

Curta-metragem portuguesa venceu o Festival Ibérico de Cinema

A curta-metragem A rapariga de olhos grandes e o rapaz de pernas compridas venceu em três categorias: Melhor Curta-Metragem, Melhor Fotografia pela Associação Espanhola de Diretores de Fotografia e Melhor Música Originaç
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A curta-metragem portuguesa A rapariga de olhos grandes e o rapaz de pernas compridas de  Maria Hespanhol foi a grande vencedora do Festival Ibérico de Cinema.

A gala de encerramento da  30.ª edição do evento realizou-se esta sexta-feira no Teatro López de Ayala, em Badajoz. O festival realizou-se de 8 a 12 de julho com 33 curtas-metragens de Espanha e Portugal. A programação estava dividida em três secções: a secção oficial, o Festival dos Miúdos e a Competição de Curtas-Metragens da Extremadura.

As curta-metragens vencedoras foram selecionadas entre os 1051 trabalhos recebidos para a edição deste ano do Festival Ibérico de Cinema de Badajoz.

A curta-metragem A rapariga de olhos grandes e o rapaz de pernas compridas, de Maria Hespanhol, venceu três estatuetas Onofre, incluindo o prémio de Melhor Curta-Metragem, o que lhe garante uma nomeação direta para os Prémios Goya e para os Prémios Fugaz. Foi a vencedora  na categoria de Melhor Fotografia pela A.E.C. (Associação Espanhola de Diretores de Fotografia), e foi ainda premiada na categoria de Melhor Música Original.

Este obra é de  animação, em stop motion e conta uma história de amor, “ marcada por uma constante procura de felicidade e autoestima”, diz comunicado enviado às redações. 

Já o Prémio  do Júri Jovem Luis Alcoriza foi atribuído  à curta-metragem 2720 de Basil da Cunha. E a curta-metragem Aunque es de Noche, venceu na categoria  de Melhor Realização. O melhor argumento foi o do argentino Martín D. Guevara com Liberté

A categoria de Melhor Interpretação Masculina foi atribuida a Luis Bermejo, originário da Extremadura, no papel de um jornalista, o Juan,  na comédia Pathos de Andrea Noceda. A Melhor Interpretação Feminina foi atribuída a duas jovens atrizes Laia Manzanares e Míriam Iscla em Vida o Teatre de Guillem Manzanares. 

Foram também atribuídos os prémios da Competição de Curtas-Metragens da Extremadura. O Prémio Reyes Abades para a Melhor Curta-Metragem da Extremadura foi dado à curta-metragem O estado de Alma, uma coprodução entre Sardinha em lata (Portugal) e The Glow (Espanha).

O Prémio do Público de Badajoz foi  para Troleig, de Luis Eduardo Pérez Cuevas. E Guillermo García López recebeu o segundo prémio da noite com Aunque es de Noche. Já o Prémio do Público foi para La Ley del Más Fuerte, de Raúl Monge. E ainda Prémio do Público Infantil foi para Homework de Nacho Arjona.

O júri era constituído pela produtora Ana Pinhão, pelo realizador e argumentista Julián Pavón, pelo produtor de cinema e publicidade Luis Manso, pelo diretor de fotografia Ximo Fernández e pela atriz Irene Anula López.

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