Alexandre Nobre Pais e Pedro Sobrado nomeados para administração da Museus e Monumentos de Portugal e do Teatro Nacional de São João
Alexandre Nobre Pais é o novo presidente do Conselho de Administração da Museus e Monumentos de Portugal e Pedro Sobrado é o novo presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional de São João, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Cultura.
Em Conselho de Ministros, foi esta sexta-feira aprovado as nomeações dos conselhos de administração da Museus e Monumentos de Portugal e do Teatro Nacional de São João para 2024-2026.
Alexandre Pais vai ser o novo presidente do Conselho de Administração da Museus e Monumentos de Portugal, tendo como vogais Esmeralda Paupério e Sónia Teixeira.
Já para a presidência do Conselho de Administração do Teatro Nacional de São João foi nomeado Pedro Sobrado , tendo Cláudia Leite e Nuno Mouro como vogais.
Na área do Património,foram nomeados dois vice-presidentes do Conselho Diretivo do Património Cultural, Ana Catarina Sousa e Ângelo Silveira, que se juntam a João Soalheiro, presidente.
Alexandre Nobre Pais é doutorado em Artes Decorativas pela Universidade Católica Portuguesa e tem um mestrado em História da Arte e licenciatura em História. Participou na curadoria e organização de diversas exposições em Portugal e no estrangeiro. Recebeu também o prémio de “Museólogo do Ano” pela Associação Portuguesa de Museologiaem 2020.
Pedro Sobrado é mestre em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e licenciado em Ciências da Comunicação. Foi, desde outubro de 2023, presidente do Conselho de Administração da Museus e Monumentos de Portugal e presidente do conselho de administração do Teatro Nacional de São João, entre 2018 e 2023. Tinha saído em setembro para assumir a presidência da MMP.
Em maio, o ministério liderado por Dalila Rodrigues anunciou que o historiador de arte Alexandre Pais iria substituir Pedro Sobrado à frente da MMP, enquanto o investigador João Soalheiro iria ficar à frente do Património Cultural, substituindo João Carlos dos Santos.
Pedro Sobrado e João Carlos dos Santos tinham sido nomeados em setembro do ano passado pelo anterior Governo, concretizando a opção de remodelar a orgânica do património cultural português, repartindo as competências da antiga Direção-Geral do Património Cultural em duas: a empresa pública MMP, com sede em Lisboa, e o instituto público Património Cultural, com sede no Porto.
"Para implementarmos determinadas políticas, por vezes é necessário substituir as pessoas e é natural que o venhamos a fazer", afirmou Dalila Rodrigues, em Viseu, dias antes de serem conhecidos os novos dirigentes do setor.
A ministra tem sido crítica da reforma implementada pelo Governo anterior, algo que frisou em maio: "Chegam-me ao ministério, diariamente, pedidos de audiência e manifestações de profundo desagrado pela reforma administrativa que foi levada a cabo pelo anterior Governo na área do património".