Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMSFABRICE COFFRINI / AFP

Mpox: OMS diz que surto pode ser controlado e anuncia plano de 120 milhões de euros

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a 14 de agosto o surto de mpox em África como emergência global de saúde. Nesta sexta-feira (23), Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, revelou os valores do financiamento para conter o vírus.
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O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) assegurou que o atual surto de monkeypox (mpox) "pode ser controlado e travado" e anunciou um plano de cerca de 120 milhões de euros para os próximos seis meses.

"Este novo surto de mpox pode ser controlado e travado (...) É necessária uma resposta internacional abrangente e coordenada", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus na sexta-feira (23), durante uma sessão com os Estados-Membros, a quem pediu para trabalhar em parceria com agências internacionais, sociedade civil, investigadores e fabricantes.

A OMS estimou em cerca de 135 milhões de dólares (120,5 milhões de euros) o financiamento necessário para lidar com a "fase aguda" do surto nos próximos seis meses - um montante que pode aumentar "à luz das crescentes necessidades" - e para travar a doença, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, "o mais rapidamente possível".

O responsável da OMS disse que o plano mundial de resposta à mpox e todas as medidas implementadas para travar a propagação da doença devem respeitar os princípios de "equidade, solidariedade global, capacitação da comunidade, direitos humanos e coordenação entre setores".

A OMS declarou a 14 de agosto o surto de mpox em África como emergência global de saúde, com casos confirmados entre crianças e adultos de mais de uma dezena de países e uma nova variante em circulação.

O organismo elaborou um plano específico que requer um montante inicial de 15 milhões de dólares (13,6 milhões de euros) para apoiar a vigilância, a preparação e a resposta no continente africano, tendo já disponibilizado 1,45 milhões de dólares (1,31 milhões de euros) do Fundo de Contingência para Emergências da OMS.

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