A aptidão dramática de Brie Larson
Foi em Temporário 12 (2013), filme anterior de Destin Daniel Cretton, que Brie Larson deu os primeiros sinais de maturidade, no contexto dramático de uma casa que acolhia adolescentes em risco.
Essa maturidade tornou-se plena em Quarto (2015), valendo-lhe o Óscar, e volta a ser uma característica vincada neste O Castelo de Vidro. Larson é uma atriz de presença forte, com uma aptidão natural para papéis psicologicamente aguerridos, e, mais uma vez, dá cartas como protagonista deste retrato das memórias de uma colunista americana que atravessou uma infância dolorosa, entre a pobreza e a negligência parental.
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Apesar da primazia do elenco, que conta ainda com um veemente Woody Harrelson, o filme torna-se exaustivo na acumulação dessas memórias difíceis, vivendo essencialmente delas... Em todo o caso, a ternura também passa por aqui.
Classificação: ** (Com interesse)