Yves Saint Laurent visto pelo seu anjo-da-guarda

O filme, que estreou agora em Portugal, traça um perfil nada cor-de-rosa do estilista francês, nascido na Argélia, com uma vida marcada por depressões, euforia e drogas
Publicado a
Atualizado a

Génio criativo, sim. Menino-prodígio também. Mas com muitos defeitos. O filme biográfico Yves Saint Laurent, realizado por Jalil Lespert, está longe de fornecer uma visão delicodoce do costureiro francês, um homem capaz de fazer a diferença na moda, mas vulnerável às drogas, sempre pronto para cair no abismo, não fora Pierre Bergé, o seu companheiro de vida.

Se há novidade no filme é o protagonismo de Pierre Bergé, interpretado por Guillaume Gallienne. Não só como cofundador da casa de alta-costura YSL em 1962, como o homem que salvou Saint Laurent do esgotamento nervoso em que mergulhou quando foi chamado à guerra, das drogas e de más decisões financeiras. Na vida real, o casal separou-se em 1976 mas manteve-se nos negócios por mais trinta anos. Sem surpresa, Bergé disse maravilhas da obra na sua estreia em França, em janeiro.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt