O diário económico fez o anúncio depois de o New York Times ter afirmado que piratas informáticos tinham infiltrado os seus computadores, no seguimento da reportagem que publicou em 25 de outubro sobre a fortuna construída por próximos do primeiro-ministro Wen Jiabao em atividades comerciais..O Wall Street Journal declarou, num artigo, que os ataques tinham por "objetivo aparente controlar a cobertura da China" pelos seus jornalistas e deu a entender que a prática chinesa de espionar os meios de comunicação norte-americanos tinha-se tornado "um fenómeno corrente"..Em comunicado, Paula Keve, da agência Dow Jones, que integra com o Wall Street Journal o grupo News Corp., de Rupert Murdoch, disse que "as provas mostram que estes esforços de infiltração visam controlar a cobertura da China pelo 'Journal', e não realizar ganhos comerciais ou desviar informação dos clientes"..O Wall Street Journal não especificou quando começaram os ataques informáticos, mas anunciou que tinha realizado hoje uma revisão da sua rede informática para reforçar a segurança.."Temos a intenção firme de prosseguir a nossa prática do jornalismo de forma combativa e independente", garantiu Paula Keve..Piratas informáticos chineses, talvez em associação com o governo, atacaram o New York Times nos últimos quatro meses, introduzindo-se no seu sistema informático e apoderando-se das suas palavras-passe, escreveu o diário na quarta-feira. .Segundo o jornal, os piratas apoderaram-se dos correios eletrónicos e de documentos, tendo-se introduzido designadamente nas contas do correio eletrónico do chefe do escritório em Xangai, David Barboza, que escreveu o inquérito sobre os próximos de Wen Jiabao, e nas do antigo chefe do escritório de Pequim, Jim Yardley, que é agora o chefe do escritório da Ásia do Sul, na Índia..Dirigentes de Pequim replicaram hoje que estas afirmações eram "infundadas".