Visitas aos reclusos passam a ser faseadas
Rui Sá Gomes reuniu-se durante três horas com responsáveis da cadeia e do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional e recusou relacionar o incidente com a falta de guardas. "O problema não está nos guardas a menos [em Custóias], está na quantidade de visitas e reclusos num espaço muito apertado. Penso que é possível melhorar significativamente a situação", disse o director-geral, numa declaração aos jornalistas, após a reunião.
Para Rui Sá Gomes, o problema da falta de guardas prisionais é específico não de Custóias, mas de todo o sistema prisional e adiantou que espera minorar a situação com a admissão de 300 novos guardas.
Também em declarações aos jornalistas, o presidente do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional confirmou que as medidas acordadas na reunião passam nomeadamente pela redução no acesso das pessoas ao parlatório, com a divisão das visitas por maiores períodos do dia "para que não se acumulem quase 400 pessoas como aconteceu ontem".