O presidente da Venezuela pediu esta terça-feira aos comandantes militares que detenham os traidores e se preparem para defender a paz no país.."Digo aos comandantes de todas as unidades militares que [...] essa é a moral, a disciplina que devemos ter, a união, a coesão como corpo militar da nação, que devemos ter e estar preparados para defender o direito à paz. Se surgir um traidor, é preciso que seja capturado imediatamente", declarou..Nicolás Maduro discursava durante a Marcha Pela Lealdade Militar no estado venezuelano de Carabobo (a oeste de Caracas), onde em 1821 decorreu uma das principais ações militares da Guerra pela Independência da Venezuela: a Batalha de Carabobo.."Preparemo-nos para defender a paz, ativar os nossos sistemas de armas e tornar impossível ao imperialismo qualquer aventura sobre as nossas terras e os nossos mares, porque a nossa vitória deve ser sempre a paz, com soberania, liberdade, independência e igualdade", afirmou..Dias antes, Maduro afirmara que "um barco militar gringo [norte-americano] entrou em águas venezuelanas" e "foi detetado desde o primeiro minuto" pelas autoridades venezuelanas.."Todos os dias há que ter uma [batalha de] Carabobo na vida militar da pátria, sobretudo neste tempo em que se decide a liberdade, a soberania ou voltar à escravidão de um novo colonialismo", sublinhou Nicolás Maduro..O presidente venezuelano acrescentou que os venezuelanos devem decidir se avançam "rebeldes à liberdade", ou se retrocedem 300 anos "para um novo colonialismo, para uma nova escravidão, para as trevas mais escuras do domínio imperial".."Por isso, temos todas as unidades militares operacionais, disciplinadas, em exercício permanente, à disposição 24 horas dos 365 dias do ano" para defender "paz e pátria", afirmou.