Vale e Azevedo pede libertação imediata
O antigo presidente do Benfica João Vale e Azevedo requereu a libertação por considerar que está preso ilegalmente no Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Sintra.
A advogada Luísa Cruz sustenta este pedido de "habeas corpus" no facto de ter expirado o prazo fixado entre as autoridades portuguesas e britânicas, para cumprir o mandado de detenção europeu emitido no âmbito dos processos Ovchinnikov/Euroárea, Dantas da Cunha e Ribafria. E avança que desde o dia 7 de julho que "esta libertação deveria ter sido feita", já que os 2/3 da pena já foram cumpridos, explicou ao DN:
A extradição de Vale e Azevedo para Portugal ocorreu a 12 de novembro de 2012, "para que fosse apreciada a liberdade condicional em menos de uma semana, como constava no acordo", porém tal não aconteceu.
A 27 de maio deste ano, o Tribunal de Westminster, em Londres, indeferiu o pedido de alargamento da extradição de Vale e Azevedo interposto pelas autoridades portuguesas, para que o
ex- presidente do Benfica - de outubro de 1997 a novembro de novembro de 2000 - pudesse ser julgado ou fosse submetido a qualquer restrição da liberdade relativamente a outros processos
pendentes.