Uruguai faz o pleno de vitórias e a Rússia foi a última vítima

Sul-americanos resolveram o jogo na primeira parte e vão defrontar Portugal.
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Há jogos de futebol que por vezes se assemelham àqueles filmes de sábado à tarde em que, ao mesmo tempo que o estamos a ver, vamos antecipando a cena seguinte e, principalmente, o desfecho final. Mesmo assim ficamos de olhos colados ao ecrã até ao fim por uma inexplicável teimosia a que se junta àquela ténue esperança de que algo vai mudar ou ser diferente daquilo que já tínhamos previsto. Mas não.

O jogo entre a Rússia e o Uruguai que terminou com a vitória sul- americana por 3-0 fez lembrar uma dessas películas de fim de semana. Ao fim dos primeiros 45 minutos já o conflito estava resolvido e o final era mais do que previsível, se bem que aqui a culpa não foi do mordomo.

Luís Suárez começou por reduzir o suspense aos nove minutos com um belo golo de livre direto, a seguir veio um remate de Laxalt (23") e o decisivo desvio de Cheryshev para a própria baliza no 2-0, e tudo culminou com uma expulsão de Smolnikov (36") depois de ver o segundo amarelo, deixando a Rússia a partir desse momento com menos um elemento em campo. E assim, ao intervalo, estava feita a história do encontro.

Na segunda parte, a partida foi-se arrastando sem grandes motivos de interesse, poucas jogadas relevantes e as oportunidades contavam-se pelos dedos de uma mão.

A exceção a esta monotonia deu-se nos últimos dez minutos, com o Uruguai a parecer querer engordar os números do jogo, despertando os telespetadores e os adeptos no estádio. Cristian Rodríguez foi uma das novas personagens que trouxeram alguma ação ao filme. Porém, foi Cavani a desenhar o desfecho final (3-0) com um golo aos 90 minutos.

Com este triunfo, o Uruguai garantiu o primeiro lugar do Grupo A com nove pontos e vai defrontar Portugal nos oitavos-de-final.

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