Uma campanha de afetos
Dia 12 de dezembro foi um sábado soalheiro, mas frio. Era um dia especial na vida do candidato Marcelo Rebelo de Sousa (M.R.S.), o dia do seu aniversário. Na véspera, havia-nos sido dito - à equipa que o acompanhava, da qual eu fazia parte, como fotógrafo - que não havia nada de especial na agenda. Estava marcada uma visita a um centro de dia da Misericórdia no Cadaval, terra da zona do oeste, bem perto de Lisboa.
A entrada da comitiva no centro de dia foi encarada com surpresa por grande parte dos utentes, a maioria mulheres idosas. E, no meio da visita, eis que surge um bolo, azul, com duas velas no topo, o cenário perfeito para ser entoado o Parabéns a Você... a M.R.S. que, surpreendido, não consegue disfarçar uma certa emoção. Ato contínuo, o próprio assume a tarefa de cortar o doce símbolo, distribuindo-o pelas várias dezenas de pessoas presentes.
Este momento de emoção foi o primeiro sinal do que seria a tónica forte desta campanha e desta candidatura: os afetos. No seu dia de aniversário, num desconhecido centro de dia para idosos, pude perceber que M.R.S. iria pautar a sua ação pelo contacto próximo, ouvindo tudo e todos, atentamente, sem pressas, como se os problemas de todos os que se lhe acercavam fossem os dele. Seria uma campanha, portanto, em que o afeto (um forte traço da sua identidade pessoal) acabaria por ser uma constante - a trave mestra do seu objetivo final: ser eleito presidente da República.
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