Um trio posicionado para medir forças pelo apuramento

As últimas duas vitórias colocam agora Portugal a torcer por um empate no Noruega-Dinamarca de 26 de Março de 2011
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A Noruega passou a folga a torcer pela Islândia e pelo Chipre, mas de nada lhe valeu. Desta vez, não houve surpresas. Portugal e Dinamarca fizeram o que lhes competia. Venceram e aproximaram-se do líder, embora a selecção nacional tenha a desvantagem de ser a única do grupo H com quatro jogos já disputados.

Ainda assim, essa desvantagem pode ser atenuada a 26 de Março de 2011, quando os noruegueses receberem, em Oslo, a rival dinamarquesa. Nessa partida, que o seleccionador Paulo Bento irá ver do sofá ou na bancada do Estádio Ullevaal, um empate seria o resultado ideal para os interesses portugueses na luta por um lugar na fase final do Campeonato da Europa de 2012, que se realiza na Ucrânia e na Polónia.

É que uma igualdade nessa espécie de dérbi escandinavo permitiria à equipa das quinas continuar à frente da Dinamarca, embora com os mesmo pontos, e ficaria a três pontos da Noruega, selecção que ainda terá de visitar Portugal no dia 4 de Junho, precisamente o próximo jogo da selecção para o apuramento. Nesse mesmo dia, os dinamarqueses visitam a Islândia, que até poderá estar mais forte, uma vez que já vai poder contar com os sete internacionais sub-21 que ontem não defrontaram a equipa das quinas.

No fundo, as duas vitórias nesta dupla jornada fizeram desaparecer as nuvens negras que ensombravam o caminho da selecção portuguesa para a fase final do Euro 2012, causadas pela derrota na Noruega e pelo inacreditável empate caseiro com o Chipre.

Os cipriotas deram ontem muito que fazer aos dinamarqueses em Copenhaga, sobretudo por causa da grande exibição do guarda-redes Antonis Georgallides, que segurou o 0-0 até ao intervalo.

Só que para a segunda parte, Morten Olsen lançou o avançado Morten Rasmussen para acabar com a resistência do Chipre. Bastaram três minutos em campo para o jogador do Mainz, clube que lidera a liga alemã, marcar e fazer suspirar os público que encheu o Estádio Parken. Os cipriotas pouco fizeram para virar o resultado, apesar de terem reclamado (sem razão) um penálti, uma vez que apenas remataram uma vez à baliza. Para acabar com as dúvidas, Kasper Lorentzen fez o 2-0 final a nove minutos do fim.

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