Aviões enviados com o propósito expresso de uma rápida repatriação dos turistas, que continuavam ontem a deixar a Tunísia aos milhares, um ambiente de silêncio e de apreensão nas praias e hotéis onde são agora visíveis agentes armados, alertas de governantes tunisinos e europeus para a possibilidade de mais atentados, o fantasma da crise económica com a queda inevitável das receitas do setor e o receio de instabilidade política no país. O atentado de sexta-feira em Sousse, em que perderam a vida 38 estrangeiros, entre os quais uma cidadã portuguesa, parece ter alcançado todos os objetivos que se propunha o Estado Islâmico (EI), que sábado reivindicou o ataque..O presidente Béjo Caid Essebi, o primeiro-ministro Habib Essid e o ministro do Interior Mohamed Najem Gharsali deslocaram-se a Sousse, tendo o primeiro garantido que "serão tomadas medidas, decerto dolorosas, mas absolutamente necessárias". E o ministro do Interior, na linha de declarações do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, e do governo britânico, admitiu como "prováveis" novos ataques islamitas a curto prazo na Tunísia..Leia mais no epaper ou na edição impressa do DN