Trump regressa às redes sociais

Ex-presidente mostrou carta dos advogados para dizer que as alegações contra ele não podem ser provadas.
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A três dias do início do julgamento no Senado do segundo processo de destituição contra Donald Trump, este regressou às redes sociais para dizer que as alegações de insurreição não podem ser provadas.

Para divulgar uma carta dos seus novos advogados, o ex-presidente utilizou a sua conta no Gab, uma plataforma alternativa ao Twitter utilizada pelos seus seguidores de extrema-direita, e que estará em grande crescimento.

Depois de ter sido banido do Twitter, Instagram, Facebook, Twitch, Snapchat, entre ouros, Trump tem mantido um pouco habitual silêncio, embora tenha utilizado o Gab para continuar a afirmar que a eleição foi fraudulenta.

Naquela que foi a sua primeira mensagem desde 8 de janeiro, Trump publicou uma resposta ao pedido do congressista Jamie Raskin para que testemunhasse sob juramento no seu julgamento de destituição por alegado incitamento à insurreição que resultou nos motins do Capitólio no dia 6 de janeiro

No início desta semana o seu conselheiro Jason Miller havia revelado a negativa de Trump. Agora, o ex-presidente tornou pública a resposta. "A sua carta apenas confirma o que é conhecido de todos: que não pode provar as suas alegações contra o 45.º presidente dos Estados Unidos, que é agora um cidadão privado", escreveram os advogados Bruce Castor J.r e David Schoen, que chamaram à carta de Raskin uma "manobra de relações públicas".

A probabilidade de Trump ser condenado pelo Senado é baixa, uma vez que seria necessário o voto unânime dos democratas e ainda de mais 17 republicanoos. Apesar de vários republicanos terem condenado a atuação do então ainda presidente, o discurso tem sido mais brando e alguns senadores, como Lindsey Graham, voltaram a mostrar apoio ao homem que se retirou para a Florida.

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