Trump admite no Twitter que Biden ganhou as eleições
"Ele venceu porque a eleição foi fraudulenta", escreveu o ainda presidente dos Estados Unidos sobre o homem que defrontou nas eleições presidenciais americanas, Joe Biden.
Ao admitir a derrota, Donald Trump não deixa de insistir que o resultado foi viciado. "Não foram admitidos observadores, o voto foi escrutinado por uma empresa privada da esquerda radical, Dominion, com má reputação e equipamento mau que não era o qualificado para o Texas (onde eu ganhei por muito!), escreveu.
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A sua equipa avançou com processos legais em vários estados-chave a contestar os resultados eleitorais, quanto o ainda presidente e seus representantes passavam os últimos 11 dias a fazer alegações de fraude eleitoral, em particular sobre os votos por correspondência.
Num twitte anterior, Trump escreveu que "todas as falhas" que ocorreram na noite das eleições deviam ser imputadas à tal empresa que fez o escrutínio da votação. "Eleições pelo correio são ma piada de mau gosto", disse.
Na passada sexta-feira, vários altos funcionários do governo e da política consideraram a eleição como "a mais segura" da história americana e garantiram não existir qualquer evidência de que o sistemade votação falhou ou foi comprometido.
Nesse mesmo dia, os os principais órgãos de comunicação social norte-americanos projetaram esta sexta-feira a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 3 deste mês nos Estados Unidos, com 306 delegados ao Colégio Eleitoral, contra 232 do republicano Donald Trump.
O Colégio Eleitoral é um órgão integrado por 538 delgados eleitos pelos estados em função da sua população. O candidato vencedor em cada estado, mesmo que seja por um único voto, garante todos os representantes, com exceção do Nebrasca e Maine, e quem garantir 270 vence as eleições.
E foi também na passada sexta-feira que Trump admitiu pela primeira vez a hipótese de derrota. Trump fez uma declaração, na Casa Branca, em Washington, sobre a propagação da pandemia nos Estados Unidos da América (EUA) e os avanços no desenvolvimento de vacinas e terapêuticas para combater o SARS-CoV-2, em que nem por uma vez referiu o nome do presidente eleito.
"Idealmente, não iremos para um confinamento, eu não irei para um confinamento, esta administração não irá para um confinamento. Esperançosamente, o que quer que aconteça no futuro, quem sabe que administração será... Acho que o tempo dirá", disse o chefe de Estado dos EUA.