Três centenas de pessoas manifestam-se contra atuação dos serviços especiais

Os russos saíram à rua para lutar contra as torturas arbitrárias dos serviços especiais russos "que vivem sob as suas próprias leis e não têm medo de nada"
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Cerca de 300 pessoas manifestaram-se hoje em São Petersburgo, na Rússia, para denunciar os atos de tortura praticados pelos serviços especiais.

Os manifestantes reuniram-se no centro da antiga capital imperial, munidos com cartazes onde se liam palavras de ordem como: "Parem de torturar", tal como testemunhou a AFP.

"Qualquer pessoa pode ser torturada pelos serviços especiais, que vivem sob as suas próprias leis e não têm medo de nada", disse uma das manifestantes, Anna Semionova, em declarações à agência francesa.

Por sua vez, Anatoli Sevostianov considerou que é importante "não ficar em silêncio".

Em abril foi aberta uma investigação para estabelecer as circunstâncias do alegado suicido do empreiteiro russo Valeri Pchenichnyi na prisão.

Segundo a advogada Larissa Von Arev, os médicos forenses descobriram "vestígios de queimaduras elétricas e fraturas".

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