Torre 5 do bairro do Aleixo já foi abaixo
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A implosão da torre 5 do bairro do Aleixo, no Porto, aconteceu às 11h45 em ponto. E decorreu conforme o previsto. Em apenas cinco segundos, tudo foi transformado em escombros.
Perto do local estão alguns populares (possivelmente inquilinos) que reclamam e choram contra a demolição da Torre. A polícia criou um perímetro de segurança.
Antes houve um trabalho de evacuação dos edifícios e feitas duas verificações: uma ao perímetro de segurança, para verificar a existência de alguma pessoa ou algum animal, e outra às cargas explosivas.
Só depois dessa verificação teve inicio o processo de implosão.
Os dois minutos prévios ao accionar do botão foram assinalados com um toque sonoro, explicou Rebelo da Silva.
Seguiram-se vinte segundos de um toque contínuo, após o que foi feita a contagem decrescente de dez até zero. Só nesse momento foi accionado o mecanismo para a implosão.
A implosão dos 13 pisos da primeira das cinco torres do bairro a serem demolidas envolveu 150 quilos de vários tipos de material explosivo.
Implosão pode ser abortada "até ao carregar no botão"
O comandante operacional da Protecção Civil do Porto admitiu hoje à Lusa que o processo de implosão da torre 5 do Bairro do Aleixo, no Porto, poderia "ser abortado até ao carregar no botão".
Se o vento soprasse a mais de 80 quilómetros por hora o processo teria de ser abortado.
Das 509 pessoas que saíram do Bairro do Aleixo, apenas 37 solicitaram a permanência nos postos de apoio preparados para o efeito.
Estes 37 moradores estão nas instalações da Polícia Municipal do Porto, onde foram colocados meios para que possam assistir à implosão da torre 5. Destas pessoas, três tem necessidades especiais, pelo que estão a ser acompanhadas pelo INEM.