Tim e um ano de agenda preenchida

Tim regressa hoje aos palcos com os Companheiros de Aventura, num ano em que os Xutos & Pontapés preparam um novo álbum e ainda tem os concertos com os Resistência.
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2013 promete ser um ano de muito trabalho para Tim. Hoje sobe ao palco do Centro Cultural de Belém (21.00) acompanhado pelos seus Companheiros de Aventura. No dia 9, é a vez da Casa da Música, no Porto, de receber o espetáculo. Mas estes dois concertos são apenas o arranque, pois os Xutos & Pontapés estão a preparar um novo trabalho e regresso com muito sucesso dos Resistência no final do ano passado, ainda vai ter mais capítulos.

"O trabalho com os Xutos & Pontapés é o meu dia-a-dia. Pelo meio apareceu a conclusão deste processo dos Companheiros de Aventura - que já dura há quatro anos - depois o Fernando Cunha conseguiu reunir toda a Resistência outra vez e fazer espetáculos. Tem sido entusiasmante", confessa ao DN.

Tim explica que a organização da agenda faz-se através de marcações com antecedência. Se com os Resistência os ensaios são à noite, os Xutos & Pontapés preenchem as tardes. "O Tim a solo aproveita uns buraquinhos, pelo menos até março/abril, depois os Xutos arrancam em força", conta.

Quanto aos dois concertos, no CCB e Casa da Música, Tim diz serem "muito especiais". "São uma oportunidade única para eu tocar com estas pessoas. Quando falo disso [atuar com os Companheiros de aventura], ou se propociona fazer um espetáculo, as pessoas ficam muito satisfeitas e vêm aos concertos. Demorou algum tempo regressarmos, depois do espetáculo ao vivo, o dvd... estamos no ponto de tentar fechar esta fase dos Companheiros de Aventura e ver o que vem a seguir", explica.

Nos espetáculos serão apresentadas novas canções, além de temas já conhecidos. Celeste Rodrigues, Vitorino, Mário Laginha e Rui Veloso são nomes convidados por Tim a participarem nos concertos.

Outras datas importantes do ano para Tim serão o 21 e 22 de junho: o regresso do Portugal ao Vivo, no Estádio do Restelo, 20 anos depois da primeira edição. Os Xutos & Pontapés e os Resistência são presença confirmada. "Essa ideia de um festival com músicos portugueses sempre me agradou. Espero que seja como da primeira vez: um marco de concertos!"

O revivalismo que tem marcado muitos regressos de bandas dos anos 80 e 90 tem sido um sucesso para muitos. A comprovar está o regresso dos Resistência e a organização do Portugal ao Vivo. Mas esse revivalismo não se centra apenas naqueles que já eram fãs, mas nos muitos novos que apareceram nos concertos e que perceberam da "força do espetáculo", pois há 20 anos o "culto da imagem" era bem diferente do atual. "Tinham visto uma ou outra fotografia, quanto muito havia um vhs do espetáculo e ao verem os concertos ficaram surpreendidos com a força do concerto. Isso pode ser bom para o Portugal ao Vivo", diz.

Salienta ainda que ao ver os fãs de idades tão diferentes e a forma como vivem os concertos ajuda a perceber a importância do trabalho que as bandas fazem. "Às vezes não temos a noção da importância das coisas que fazemos."

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