Terrorismo: inspetores da PJ chamam Europol, FBI e Israel

Branqueamento, financiamento, prevenção, investigação e testemunhos de vítimas de terrorismo são alguns dos principais temas que fazem parte do programa do Congresso da Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal (ASFIC) da PJ
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Com o terrorismo na ordem do dia, os inspetores da Polícia Judiciária (PJ) - força que tem competências exclusivas de investigação deste crime - vêm pela primeira vez dizer o que fazem e recordar o que já fizeram neste combate. FBI, Europol, polícia francesa e Instituto de Contraterrorismo de Israel, são algumas das instituições internacionais que enviaram altos responsáveis ao congresso dos inspetores da PJ, que começou esta manhã em Braga.

"A PJ é a única instituição portuguesa que investiga o terrorismo, que possui o know how necessário, a força que possui a habilitações necessárias e o saber fazer; que apesar das dificuldades humanas e materiais, possui a competência", sublinhou o o presidente da Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal (ASFIC), Ricardo Valadas, no seu discurso de abertura. Dirigiu um cumprimento especial para a Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT), que completa esta quinta-feira 36 anos de existência, contando com o tempo em que tinha a designação de Direção Central de Combate ao Banditismo (DCCB).

Entre os convidados estrangeiros está Roque Tolentino, coordenador do FBI, Manuel Navarrete Paniágua, coronel da Guardia Civil espanhola e diretor do Centro de Coordenação antiterrorista da Europol, Jean-Pascal Mariani, comandante da polícia de França e Boaz Ganor, diretor do Instituto de Contraterrorismo de Israel. Estes peritos estrangeiros fazem parte de painéis de discussão que integram também inspetores da PJ, procuradores, académicos e juízes.

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