Teatro Aberto alerta que cortes poderão levar à extinção
Numa sessão que contou com a presença de mais de uma centena de personalidades ligadas ao mundo das artes, do espetáculo e da cultura e até da política, o manifesto contra a decisão da DGArtes foi claro: A companhia de teatro pretende recorrer por todos os meios legais contra a medida.
João Lourenço, encenador e responsável pelo Novo Grupo - Teatro Aberto, deu voz ao manifesto e disse que as medidas que estão a ser implementadas são insustentáveis e que podem levar mesmo ao encerramento do Teatro Aberto.
O encenador garantiu que a peça "O preço", de Arthur Miller, vai ser levada a cena já no próximo mês de junho, mas que a partir daí o futuro será incerto estando já a companhia a unir esforços para procurar "parceiros na economia social".
A prestar solidariedade com esta causa estiveram presentes personalidades como Júlio Pomar (pintor), Ruy de Carvalho (ator), Carmen Dolores (atriz), Carlos do Carmo (fadista), José Jorge Letria (presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, Luís Miguel Cintra (fundador e diretor do Teatro da Cornucópia), Manuel Maria Carrilho (ex Ministro da Cultura), João Soares (ex Presidente da Câmara de Lisboa) e João Oliveira (deputado do PCP), entre muitos outros.