O tribunal, contudo, decidiu para já não devolver o passaporte ao ex-líder do FMI e os procuradores de Nova Iorque indicaram que mantêm o processo judicial contra o ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI). A próxima audiência é no dia 18 de Julho..Um dos advogados de Strauss-Kahn, William Taylor, assegurou à saída do tribunal estar "convencido" que o seu cliente será absolvido. Mas o advogado da empregada do Sofitel, Kenneth Thompson, declarou que a sua cliente não "mudou uma única palavra" da sua versão dos factos, precisando ter "provas materiais" da agressão sexual..A Bloomberg TV já tinha adiantado ao início da tarde que os procuradores norte-americanos tinham decidido que o antigo director-geral do FMI, acusado de violação, deixaria a prisão domiciliária..Isto depois de o jornal New York Times ter avançado na edição de hoje que o Ministério Público tinha detectado várias inconsistências nos relatos da empregada do hotel que o acusou de violação..O canal de economia Bloomberg, citando duas fontes anónimas, avançava que o antigo director do FMI iria deixar a prisão domiciliária..O Ministério Público terá detectado alguns aspectos irregulares sobre o pedido de asilo nos Estados Unidos d empregada de hotel, de 32 anos e de origem guineense, e eventuais ligações a actividades criminosas como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. .Segundo as fontes citadas pelo jornal norte-americano, a mulher terá tido uma conversa telefónica com um homem que se encontra preso no mesmo dia em que ocorreu o incidente com Strauss-Kahn sobre os eventuais benefícios que poderia obter se acusasse o responsável. O jornal acrescenta que o Ministério Público teve na quinta-feira uma reunião com os advogados de Strauss-Kahn para lhes apresentar os detalhes dos desenvolvimentos da investigação.