Strauss-Kahn admite 'falha moral' com empregada

O ex-director do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que o encontro sexual com a empregada de um hotel novaiorquino "não envolveu violência, indignidade ou agressão", mas admitiu ter existido uma "falha moral" da sua parte.
Publicado a
Atualizado a

[youtube:sPQzF4Vot7I]

A declaração foi proferida à TF1, durante o telejornal de maior audiência da França, naquela que é a primeira entrevista de Strauss-Kahn desde que foi detido por acusações de abuso sexual a uma empregada de um hotel de Nova Iorque.

"O que aconteceu foi mais do que uma relação inapropriada. Foi um erro", afirmou Strauss-Kahn, acrescentando que se "arrepende infinitamente" e que a empregada do hotel "mentiu".

Com excepção de poucas palavras pronunciadas em 23 de Agosto em Nova Iorque, depois de a justiça americana ter arquivado as acusações apresentadas por Nafissatou Diallo, uma guineense de 32 anos, o ex-director do FMI ainda não tinha falado em público.

Até Maio, Strauss-Kahn era o grande favorito socialista para a eleição presidencial francesa no próximo ano,

Em França, Strauss-Kahn é alvo de uma denúncia similar apresentada pela jornalista e escritora Tristane Banon, de 32 anos, por factos registados em 2003.

As últimas sondagens mostram que 53 por cento dos franceses esperam que Strauss-Kahn anuncie hoje a saída da vida política e 35 por cento querem uma explicação sobre o que aconteceu em Nova Iorque.

Organizações feministas convocaram uma manifestação diante da emissora francesa.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt