STE diz que Governo não tenciona recolocar quem está na mobilidade

<div>A vice-presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) considera que a atribuição de subsídio de desemprego no fim de 18 meses de mobilidade especial demonstra que o Governo "não tem qualquer intenção de colocar trabalhadores em atividade". </div> <div> </div>
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"Não há mobilidade e, portanto, é apenas um diploma do despedimento", disse Helena Rodrigues aos jornalistas antes da reunião com o secretário de Estado, Hélder Rosalino, que hoje se reúne com as estruturas sindicais representativas dos funcionários públicos. De acordo com as notícias avançadas durante o fim de semana pelo Expresso e hoje pelo Diário Económico, o Governo deverá apresentar aos sindicatos da Administração Pública uma nova versão do diploma da mobilidade especial, na qual aceitará acomodar o subsídio de desemprego para os trabalhadores que cheguem ao fim do período da mobilidade sem arranjarem nova colocação mas, em contrapartida, reduzirá o tempo do programa.A proposta apresentada há uma semana previa que, na sequência de um processo de reestruturação, os trabalhadores seriam colocados no quadro de mobilidade durante um período máximo de 18 meses. Se, no final deste tempo não arranjassem nova colocação, teriam que optar por duas vias: ficar no Estado, com uma licença sem vencimento ou rescindir o contrato, levando a correspondente indemnização, sem direito a subsídio de desemprego.De acordo com Helena Rodrigues, o STE irá analisar todas as propostas, "tentando sempre acrescentar qualquer coisa de mais positivo". No entanto, defendem que o Governo deveria "retirar a proposta inicial" e aceitar negociar com os sindicatos um diploma "que coloque os trabalhadores em atividade, nos sítios onde fazem falta".

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