Starbucks vai proibir o acesso a pornografia através da sua rede wi-fi

Cadeia norte-americana já tinha sido criticada por deixar que os clientes usassem a rede de wi-fi para aceder a pornografia. McDonald's e Subway tomaram a mesma posição há alguns anos.
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A partir do próximo ano, os clientes da Starbucks vão deixar de poder aceder a pornografia e outros conteúdos para adultos através da rede de wi-fi da cadeia norte-americana.

Citada pelo Business Insider, a Starbucks adianta que encontrou uma solução para evitar que esse tipo de conteúdos seja visualizado nas suas lojas.

"Para garantir que o Terceiro Lugar [entre o trabalho e a casa, como a empresa se apresenta] seja um espaço seguro, encontrámos uma solução para evitar que se veja esse tipo de conteúdos nos nossos estabelecimentos", explicou.

De acordo com a mesma publicação, a decisão ocorre depois de vários anos de pressão de uma organização de segurança na internet, a Enough Is Enough, que lançou uma petição para pedir que fosse proibido o acesso a pornografia através da rede de wi-fi da cadeia, reunido 26 000 assinaturas.

O anúncio da Starbucks surge alguns dias depois de a presidente e CEO da organização, Donna Rice Highes, atacar publicamente a empresa, por estar a falhar com o compromisso que tinha assumido em 2016.

"A Starbucks está a manter as portas abertas para agressores sexuais e outros que fogem ao radar da lei e usam serviços públicos de wi-fi para aceder a pornografia infantil ilegal e pornografia pesada", criticou Donna Rice Highes em comunicado. Ao mesmo tempo, isso permitia que crianças e adolescentes pudessem visualizar conteúdo para adultos sem controlo parental.

Por agora, a cadeia norte-americana não entrou em detalhes sobre o tipo de ferramenta que vai utilizar para impedir o acesso a páginas proibidas. Embora a pornografia já fosse proibida na rede de cafés, não havia nenhuma forma de bloquear esses sites.

Esta é a uma medida que foi adotada no passado por cadeias como o McDonald's ou a Subway.

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