Sobe para nove o número de mortos nas Ilhas Salomão

As autoridades das Ilhas Salomão, no Pacífico Sul, elevaram hoje para nove o número de mortos causados pelo sismo seguido de tsunami que abalou o arquipélago na quarta-feira, informaram os meios de comunicação locais.
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O comissário da polícia das Ilhas Salomão, John Lansley, afirmou, em declarações à televisão neozelandesa TVNZ que também há várias pessoas que foram dadas como desaparecidas e um número indeterminado de feridos no hospital.

Equipas médicas e de salvamento estão a caminho da ilha de Santa Cruz, a mais afetada, enquanto as autoridades tentam reparar a pista do aeroporto de Lata, capital provincial, de forma a facilitar a chegada de ajuda humanitária.

"Lamentavelmente, muitas casas foram destruídas e um par de aldeias completamente arrasadas e, por esse motivo, precisamos de retirar as pessoas o mais depressa possível", detalhou.

Cerca de 3.500 pessoas foram afetadas pela catástrofe natural que destruído cerca de 70 habitações, indicaram fontes da organização World Vision, em declarações ao mesmo canal.

A agência de promoção de investimentos filipina PEZA disse que Lata carece de água potável e que quatro escolas foram destruídas na sequência do tsunami que afetou 13 aldeias e deixou cobertas de escombros as estradas que as ligam à capital provincial.

Depois do tsunami, provocado pelo sismo de 8 na escala de Richter, seguiram-se cerca de 40 réplicas com uma intensidade de até 7, as quais se prolongaram hoje nas Salomão.

A réplica mais violenta foi registada no sudeste do arquipélago, em Santa Cruz, a nove quilómetros de profundidade.

Em 2007, um sismo de 8,1 causou 52 mortos nas Ilhas Salomão, formadas por cerca de mil ilhas, com uma população estimada em 523 mil pessoas.

Este arquipélago situa-se sobre o chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, uma zona com grande atividade sísmica e vulcânica, sacudida anualmente por cerca de 7.000 abalos, a maioria dos quais moderados.

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