A organização de defesa dos direitos humanos, com sede em Washington, denunciou "as violências homofóbicas". "Os casos Khodorkovski e Pussy Riot já não assombram os Jogos Olímpicos de Sotchi, mas a situação em matéria de direitos humanos continua a ser muito problemática", sublinhou Tatiana Lokchina da antena moscovita da HRW, no relatório anual da ONG. .A adoção de uma lei que penaliza "a propaganda homossexual perante menores foi seguida de um discurso homofóbico nos 'media' pró-governamentais e de uma escalada da violência homofóbica", acrescentou. .Condenado a 14 anos de prisão por vários crimes económicos, o ex-magnata do petróleo e crítico do regime russo Mikhail Khodorkovski foi libertado a 20 de dezembro, depois de uma amnistia..O empresário, considerado por defensores dos direitos humanos de todo o mundo como o preso político mais importante da Rússia, passou os últimos dez anos na cadeia. Khodorkovski devia ser libertado em agosto próximo. .A 23 de dezembro, a mesma amnistia devolveu a liberdade a duas mulheres que integravam a banda 'punk' Pussy Riot. As duas cumpriam uma pena de prisão de dois anos por terem cantado uma 'oração' contra o Presidente Vladimir Putin numa catedral ortodoxa de Moscovo, em fevereiro de 2012. .Uma terceira integrante da banda, Ekaterina Samuttzevitch, foi igualmente detida e condenada, mas saiu em liberdade condicional em outubro de 2012.