Peritos mantêm missão para investigar alegado ataque químico

Peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas têm previsto iniciar hoje uma investigação sobre o alegado ataque com armas químicas contra Douma
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A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) vai manter o inquérito ao alegado ataque de armas químicas, com início previsto para hoje, apesar do ataque conjunto desta madrugada dos EUA, França e Reino Unido contra a Síria.

Esta informação foi prestada pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) em comunicado, em que acrescentou que a sua intervenção visa perceber "os factos relativos às alegações de uso de armas químicas a [cidade de] Douma".

Peritos da OPAQ têm previsto iniciar hoje uma investigação sobre o alegado ataque com armas químicas contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que a 7 de abril (no passado sábado) provocou mais de 40 mortos e 500 feridos.

A missão recebeu um convite do Governo sírio, sob pressão da comunidade internacional, que nega a autoria do ataque.

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghuta Oriental, por parte do Governo de Bashar al-Assad.

A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.

O Presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à "ação monstruosa" realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar "o tempo que for necessário".

A Rússia anunciou, entretanto, que vai pedir uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU após os ataques ocidentais contra alvos na Síria.

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