Simone de Oliveira despede-se dos palcos esta terça-feira em Lisboa
Com autoria de Fátima Bernardo e Nuno Feist, estando a primeira à frente da direção do projeto e o segundo a cargo da direção musical, Sim, sou eu... Simone o concerto, com lotação esgotada, tem encenação de Henrique Feist.
"Simone vai deixar-se levar por arranjos musicais surpreendentes, onde a ligação profunda que os une será uma das formas mais bonitas de agradecer a todos os músicos e maestros que a acompanharam ao longo de todos estes anos", indicou a organização do concerto, em comunicado, aquando do anúncio em fevereiro.
Em 2020, depois de uma ausência dos palcos devido ao confinamento para prevenir a expansão da pandemia de covid-19, Simone de Oliveira atuou em Lisboa e, na altura, afirmou à Lusa: "Nunca tal me aconteceu. Eu já perdi a voz, lá recuperei a voz, já passei as passas do Algarve com alguns problemas de saúde, mas nesta altura este confinamento é muito complicado".
Em 1969, Simone de Oliveira ganhou pela segunda vez o Festival RTP da Canção com Desfolhada Portuguesa, com a qual representa Portugal no Festival da Eurovisão, em Madrid. No final desse ano perdeu a voz. Simone de Oliveira fez então jornalismo, rádio, locução de continuidade e apresentou um concurso Miss Portugal e espetáculos no Casino Peninsular da Figueira da Foz.
A intérprete de Sol de inverno, entretanto, recuperou a voz, gravou um disco com temas de autoria de José Cid, e em 1973 voltou a concorrer ao Festival RTP com Apenas o meu povo, conquistando o Prémio de Interpretação.