Sete egípcios e pastor Terry Jones condenados à morte

Um tribunal do Cairo condenou hoje à revelia sete cristãos egípcios e o pastor norte-americano Terry Jones à pena de morte por envolvimento num filme que ridicularizava o profeta Maomé, afirmaram media egípcios.
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Os cristãos egípcios, incluindo o realizador do filme, são todos residentes nos Estados Unidos e foram julgados à revelia. O pastor norte-americano Terry Jones é o líder de uma pequena congregação na Florida.

Durante o julgamento, aos juízes foram-lhes mostrados excertos do filme de baixo orçamento "A inocência dos muçulmanos", que desencadeou protestos de muçulmanos em todo o mundo, afirmou a agência oficial egípcia Mena.

Os tribunais egípcios normalmente evitam a sentença máxima -- neste caso para o crime de blasfémia -- e enviam a decisão para o máximo responsável público islâmico para que este a aprove.

Se os condenados regressarem ao Egito poderão ter um novo julgamento.

O filme, no qual Maomé é retratado como um louco e um pedófilo, desencadeou a fúria dos muçulmanos em todo o mundo. Na Líbia, islâmicos mataram o embaixador norte-americano Chris Stevens num ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi.

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