Sessão solene do 25 de Abril vai juntar 130 pessoas no plenário
A cerimónia de evocação do 25 de Abril vai reunir, na sala do plenário da Assembleia da República, cerca de 130 pessoas, entre deputados e convidados.
A estimativa é avançada numa nota publicada esta sexta-feira (17 de abril) no site do Parlamento. "Ponderados todos os interesses em presença, foi decidido que a Assembleia da República reunirá em Sessão Solene com a presença de apenas 1/3 das suas deputadas e deputados. O leque de convidados será limitado, em face da situação excecional que o país atravessa, permitindo respeitar as distâncias de segurança recomendadas pelas autoridades de saúde", refere o texto.
"No cômputo geral, e incluindo deputadas e deputados, estimam-se em cerca de 130 o número total de presenças (o que contrasta com as cerca de 700 verificadas em 2019)", sublinha a nota. Na sessão usarão da palavra o "Presidente da Assembleia da República, os deputados únicos representantes de partido, representantes dos Grupos Parlamentares e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que encerrará" - o figurino habitual das intervenções.
Aprovada em conferência de líderes parlamentares, por proposta de Ferro Rodrigues e o apoio das bancadas da esquerda, (e do PSD) a não suspensão da cerimónia tem provocado críticas, nomeadamente à direita. Na sessão parlamentar da última quinta-feira, este assunto foi alvo de uma troca de palavras entre o presidente da Assembleia e o centrista João Almeida, que voltou a manifestar a posição contrária do CDS à realização da cerimónia.
Também a Presidência da República emitiu uma nota afirmando que Marcelo Rebelo de Sousa "participará nas cerimónias do 25 de Abril e do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas", tal como já afirmou publicamente.
"No 25 de Abril, nos termos definidos pela Assembleia da República, aliás com um número exíguo de deputados e meramente simbólico de convidados", diz a Presidência
Já no 10 de Junho será feita uma "cerimónia simbólica em frente ao Mosteiro dos Jerónimos", depois de as comemorações previstas para a Madeira terem sido adiadas para o ano que vem.