Seis milhões para projetos inovadores 

Há três ideias portuguesas entre as 14 escolhidas para integrar o programa de financiamento rápido no âmbito do Horizonte 2020. "Investir na inovação contra futuras crises" é fundamental, diz Moedas.
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É verdadeiramente uma via rápida para a inovação e vai beneficiar projetos apoiados pela RTP, pela Visionware e pela Sakthi com perto de 6 milhões de euros para projetos inovadores em atividades próximas do mercado. "Com este apoio, o Horizonte 2020 ajuda os empreendedores com boas ideias a chegar mais rapidamente ao mercado com novos produtos e serviços", explicou o comissário português Carlos Moedas, que lidera a pasta europeia da Ciência e Inovação. "Ao participar nestes projetos europeus, estas três empresas portuguesas demonstraram uma grande capacidade inovadora nas áreas em que operam", afirmou ainda o responsável europeu, no anúncio da atribuição dos fundos do Fast Track to Innovation a um total de 14 projetos envolvendo 59 parceiros, incluindo PME, parceiros industriais, universidades e organizações sem fins lucrativos, de 18 países europeus.

Quanto às ideias portuguesas que impressionaram, concretizam-se em projetos bem distintos, que vão de uma ferramenta de inteligência artificial que revoluciona a qualidade do vídeo (o Enhance player, com participação da RTP), a uma plataforma que desenvolve soluções inteligentes para materiais digitais na indústria automóvel (o DigiMAT, com a Sakthi Portugal) ou uma app aberta para aplicativos de cidades inteligentes na área da segurança (Scene, com participação da Visionware).

Ao nível europeu, serão distribuídos um total de 34 milhões de euros por 14 projetos inovadores, contribuindo para o êxito de empresas europeias, em particular de pequena e média dimensão, na comercialização de novos produtos e serviços. Focados em garantir a maior brevidade e eficácia possível, os fundos do programa Fast Track foram criados de forma a reduzir substancialmente o tempo entre a apresentação da ideia e a sua concretização e introdução no mercado.

Promover a inovação e as empresas que nela apostem é uma prioridade que Moedas tem assumido quer em Bruxelas quer em Portugal, puxando sobretudo pelas capacidades das PME. "Temos de continuar sempre a investir nas áreas da ciência, da inovação, da educação", defende o comissário europeu, sublinhando que é essa a única maneira de nos proteger das próximas crises. E isso passa não apenas pelo investimento público que vem dos fundos europeus mas também pela capacidade das empresas de financiarem projetos inovadores. "Temos de continuar a criar condições para que o privado também faça investimento na área da inovação e da ciência."

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