Marcelo acha "difícil" entendimento Passos/Seguro

O primeiro-ministro Passos Coelho foi "forçado" pela "troika" a conversar com José Seguro, líder do PS. É essa a opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, que acha "difícil " o entendimento entre dois políticos.
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O encontro, disse Marcelo no habitual comentário de domingo na TVI, "deu impressão de teatro", de uma encenação "de um lado e do outro". Marcelo criticou Passos por acusar os bancos de não financiarem e economia. É um "sacudir a água do capote", porque é o Governo que controla a gestão da Caixa e tem administradores na banca recapitalizada pelo Estado.

Marcelo foi também crítico com a longa duração do último conselho de ministros. "Fiquei com o pé atrás, um conselho de ministro é para formalizar" medidas previamente trabalhadas.

O comentador, que aconselhou Portas a não cometer o "erro histórico" de romper com a coligação, vê na saída de alguns secretários de Estado uma "antecipação" ao relatório da Inspeção Finanças - que investiga um produto financeiro arriscado, associado a empréstimos bancários, no metro do Porto e Lisboa.

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