Sarkozy mais alto que Bruni? Polémica leva Paris Match a explicar foto
A Paris Match apresenta na sua última edição Nicolas Sarkozy como "um homem de paixões" e, estranhamente, mais alto que a mulher Carla Bruni. A fotografia escolhida pela revista para a capa gerou polémica, com inúmeros comentários, críticas e piadas ao súbito "crescimento" do ex-presidente francês. As reações obrigaram a publicação a explicar a imagem.
O ex-presidente francês mede 1,65 m, menos 10 centímetros que a cantora e ex-modelo Carla Bruni, mas na revista é ele que parece ser mais alto que a mulher. A internet não perdoou com inúmeros memes, montagens de fotos, a serem partilhados nas redes sociais.
A onda de reações levou a Paris Match a emitir um comunicado. "Algumas pessoas ficaram surpreendidas ao ver Nicolas Sarkozy mais alto do que a sua mulher, Carla Bruni", refere a revista, adiantando que a fotografia foi tirada no final de junho numas escadas na casa do casal, em Paris. "Na imagem escolhida para a capa, Nicolas Sarkozy estava num degrau mais alto do que a sua mulher", explica a publicação.
Após várias especulações partilhadas na internet, entre as quais a de que a foto teria sido "retocada", o mistério está desfeito.
A diferença de altura de Sarkozy em relação à mulher foi assunto que se sobrepôs ao conteúdo da entrevista numa altura em que o antigo presidente francês acabou de lançar o livro Paixões e que motivou o destaque que lhe foi dado na Paris Match. Na obra, o antigo governante recorda os primeiros anos na política e aborda também a sua vida pessoal.
Esta não é, no entanto, a primeira vez que a Paris Match publica uma capa com o casal e na qual a cantora aparece mais baixa do que Sarkozy. Em 2015, a foto escolhida de uma produção feita numa praia na Córsega, mostra o antigo governante - conhecido por usar sempre uns sapatos com tacões muito altos para disfarçar a altura - mais alto que a mulher.
Presidente da França entre 2007 e 2012, Nicolas Sarkozy vai ser julgado nos próximos meses por corrupção e tráfico de influências. O processo judicial tem como base as escutas ao telefone de Sarkozy, executadas por ordem judicial para esclarecer suspeitas de que teria recebido dinheiro do líder líbio Muammar Kadhafi (1960-2011) para financiar a campanha eleitoral de 2007.