Tiros de artilharia e salva de G3 na última homenagem a Freitas do Amaral
Uma companhia com 150 efetivos dos três ramos das Forças Armadas e a banda da Armada aguardavam a chegada do cortejo fúnebre com os restos mortais de Diogo Freitas do Amaral, ao cemitério da Guia (Cascais), para lhe prestar este sábado honras militares.
No interior do cemitério encontravam-se apenas militares da Armada, a formar alas para homenagear o antigo oficial da Reserva Naval no caixão coberto com a bandeira nacional que depois foi entregue pela capitão-tenente Marta Araújo ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Silva Ribeiro.
O CEMGFA entregou de seguida a bandeira nacional ao Presidente da República, que, por sua vez, a depositou nas mãos da viúva do fundador do CDS-PP, Maria José Freitas do Amaral.
No cemitério da Guia, em Cascais, estavam ainda presentes individualidades do Estado, como o ex-presidente Ramalho Eanes, o primeiro-ministro António Costa ou o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues. Todos foram prestar a última homenagem a Freitas do Amaral, um dos fundadores da democracia portuguesa.
A cerimónia no cemitério, prevista para as 13:30 horas, começou atrasada, uma vez que o cortejo fúnebre só deixou perto das 14.00 o Mosteiro dos Jerónimos, onde o corpo de Freitas do Amaral esteve em câmara ardente e onde ao final da manhã decorreu uma missa com a presença das mais altas individualidades do Estado.
De acordo com o protocolo, coube ao pelotão da Armada disparar uma salva de três tiros de G3 à chegada do cortejo fúnebre, seguindo-se depois uma salva de 19 tiros de artilharia disparados por três batarias do Exército.
Diogo Freitas do Amaral, que faleceu quinta-feira vítima de doença prolongada, pertenceu ao 11.º Curso de Formação de Oficiais da Reserva Naval (classe de técnicos especialistas) e era o sócio n.º148 da Associação de Oficiais da Reserva Naval (AORN).