Rússia diz que matou 12 comandantes e feriu líder do grupo 'jihadista' Al-Nosra

Grupo 'jihadista' Al-Nosra é filial da Al-Qaeda na Síria
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A Rússia anunciou hoje que matou 12 comandantes da Frente da Libertação do Levante, antiga Frente Al-Nosra e filial da Al-Qaeda na Síria, acrescentando que o seu líder, Mohammad al-Joulani, está em "estado crítico".

"Como resultado do ataque, o chefe da Frente Al-Nosra, Mohammad al-Julani, sofreu ferimentos severos e múltiplos, perdeu um braço e está em condições críticas, de acordo com várias fontes independentes", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, citado pela France Presse.

O general disse que no ataque, executado na terça-feira pela aviação russa, também morreram mais de 60 seguidores do grupo terrorista, incluindo 12 comandantes de campo.

"Junto à sua numerosa guarda de cerca de 50 pessoas, foram abatidos 12 comandantes de campo, incluindo o colaborador mais próximo de Al Julani, o chefe de segurança do grupo 'jihadista'", explicou Ígor Konáshenkov.

Os chefes terroristas foram localizados, de acordo com a Defesa, durante a operação especial para punir os responsáveis pelo ataque de 18 de setembro contra um grupo de policiais militares russos destacados na província de Hama.

Apenas na terça-feira, quando a secreta militar russa descobriu o local onde se encontravam os líderes de Al-Nosra, as autoridades decidiram avançar com o ataque aéreo no imediato.

Desde o dia 02 de setembro, as forças do Governo sírio levam a cabo uma operação contra os radicais na cidade de Deir al-Zur e na sua periferia, onde ganharam terreno contra os extremistas, que dominaram quase toda a província.

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