Reunião do G8 na Rússia trocada por G7 em Bruxelas
"Vamos reunir-nos hoje à noite (...) para determinar o caminho a seguir, mas sinceramente cabe à Rússia mudar" de atitude, acrescentou.
"Devemos enviar uma mensagem muito clara ao Governo russo e ao presidente (Vladimir) Putin indicando que avançar mais na Ucrânia será totalmente inaceitável e dará lugar a sanções da União Europeia, dos Estados Unidos e de outros países", advertiu.
Os dirigentes do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) reúnem-se hoje em Haia por iniciativa do presidente norte-americano, Barack Obama, à margem de uma cimeira sobre segurança nuclear.
O primeiro-ministro britânico propôs na quarta-feira que o G7 discuta "a exclusão permanente da Rússia" do G8, após a anexação da Crimeia por Moscovo.
A Rússia foi admitida em 1988 no grupo, que se tornou G8. Estava previsto para a cidade russa de Sochi uma reunião do G8, que junta os países mais ricos, a 4 e 5 de junho.
Os países do G7 hoje reunidos em Haia decidiram reencontrar-se numa cimeira em junho em Bruxelas, substituindo o encontro dos G8 que estava marcado para Sochi, na Rússia, anunciou von Rompuy.