Reorganização da rede escolar pronta em maio

O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, afirmou hoje que a reorganização da rede escolar é um processo que vai estar concluído em maio, para dar tempo às escolas de se organizarem.
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"O processo tem que estar concluído a tempo de dar tranquilidade às escolas para se organizarem já para o próximo ano letivo. Não é para se arrastar no tempo e no próximo mês estará concluído este processo", disse em declarações à Lusa.

João Casanova de Almeida, que esteve hoje em visita à escola secundária dos Casquilhos, no Barreiro, afirmou que já foi feita a primeira fase pelas direções regionais de educação, em reuniões com autarquias e escolas, para se perceber como se pode ganhar eficácia no reordenamento da rede escolar

"Reuniram pela primeira vez comigo na terça e quarta-feira para um ponto de situação. Existem situações que preciso de mais dados para fundamentar a decisão e, nesses casos, as direções regionais vão de novo falar com as escolas e autarquias. Depois estaremos em condições de fazer uma proposta para reorganizar a rede escolar", afirmou.

O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar garante que o objetivo da reorganização da rede escolar é "ganhar eficiência na gestão dos recursos humanos, pedagógicos e materiais", referindo que nenhum aluno será deslocado.

"Os alunos continuaram todos nos mesmos espaços que frequentam. A nova realidade deve contemplar diferentes níveis de escolaridade para dar mais consistência aos projetos educativos", explicou.

João Casanova de Almeida garantiu que a reorganização está a ser "muito bem acolhida pelas autarquias e pelas escolas", salvo algumas situações "pontuais", e anunciou algumas exceções ao novo modelo.

"Algumas escolas foram excecionadas, é o caso dos territórios educativos de intervenção prioritária, das escolas profissionais públicas, do ensino artístico, das escolas que prestam serviço permanente a estabelecimentos prisionais ou escolas com contrato de autonomia. Estas podem ficar de fora, a não ser que tenham vontade própria de integrar a reorganização", concluiu.

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