Relatório da autópsia do militar morto há nove meses no Mali chegou este ano

Estado-Maior General das Forças Armadas diz ter remetido processo no final de janeiro ao Exército, que o concluíu no final de fevereiro.
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As razões da demora na atribuição da pensão de sangue à viúva do militar morto há nove meses no Mali "encontram-se essencialmente associadas à obtenção do relatório da autópsia", explicou esta quarta-feira o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).

Esta posição surgiu depois de a Associação Nacional de Sargentos ter revelado esta manhã que a viúva do sargento-ajudante Paiva Benido ainda não estava a receber a pensão de sangue - o que levou o presidente da Comissão parlamentar de Defesa, Marco António Costa, a declarar-se envergonhado com essa situação.

O militar morreu a 18 de junho de 2017, vítima de um ataque terrorista a um hotel nos arredores de Bamako. "Concluídas todas as diligências necessárias", o Estado-Maior General remeteu o processo ao Exército a 29 de janeiro deste ano, adiantou o EMGFA.

O Exército, por sua vez, "concluiu a instrução" do dossier a 27 de fevereiro e enviado a seguir ao Ministério da Defesa, cuja secretaria-geral o entregou "para decisão governamental" a 15 de março. O despacho final ocorreu 11 dias depois, acrescentou o EMGFA.

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