Rebeldes pró-russos acusados de ameaçarem cessar-fogo
"Os atos dos terroristas ameaçam a adoção do plano de paz do presidente ucraniano", Petro Porochenko, declarou o porta-voz militar, Volodymyr Poliovy, precisando que os rebeldes atacaram 'check-points' do exército. Uma trégua foi acordada entre Kiev e os rebeldes a 05 de setembro.
O porta-voz também sublinhou que um líder rebelde Boris Litvinov assegurou hoje que os dois representantes dos rebeldes que assinaram o acordo da trégua tinham agido apenas como "observadores".
O primeiro-ministro da República autoproclamada de Donetsk, Alexandre Zakhartchenko, e o da República autoproclamada de Lugansk, Igor Plotnitsky, "não foram participantes diretos no encontro. Eles eram observadores", referiu Litvinov citado pela agência russa Interfax.
Ao assinarem o acordo para o cessar-fogo, estes homens apenas confirmaram "ter tomado nota" deste documento, adiantou ainda.
Este protocolo de cessar-fogo, em doze pontos, também foi assinado pelo representante da OSCE, Heidi Tagliavini, o antigo presidente ucraniano Leonid Kutchma e o embaixador russo na Ucrânia, Michail Zurabov.