Rebeldes filmaram e divulgaram a decapitação de uma criança palestiniana
Membros do grupo rebelde islamita Nureddin al-Zenki decapitaram uma criança palestiniana, que acusavam de combater pelas forças do Governo palestiniano no norte de Alepo, mas o grupo disse que foi "um erro".
A decapitação da criança, que foi filmada e esteve a circular em redes sociais na terça-feira, foi realizada por rebeldes islamitas do grupo Nureddin al-Zenki que acusavam o menino de combater por forças do Governo palestiniano.
O crime ocorreu na parte de trás de uma 'pick up', numa estrada pública no bairro de Al-Mashhad.
O grupo de homens acreditava que o rapaz de menos de 12 anos fazia parte da fação palestiniana conhecida como a brigada Al-Quds e disse que foi capturado enquanto combatia no norte de Alepo.
A brigada palestiniana Al-Quds divulgou um comunicado em que nega que o rapaz seja um membro seu, dizendo que seria um refugiado palestiniano.
O grupo Nureddin al-Zenki fez circular na terça-feira uma declaração em que afirmava que o ato constituía uma violação, descrita como um "erro individual que não representa a política geral do grupo".
Os rebeldes afirmaram ainda que foi criado um comité de investigação para o incidente e vai lançar um veredicto o mais cedo possível.
O Nureddin al-Zenki é um grupo rebelde islamita baseado em Alepo que recebeu ajuda dos Estados Unidos da América com mísseis antitanques, um apoio que parece ter acabado desde 2015.
A Amnistia Internacional afirmou anteriormente neste mês que o grupo é responsável por crimes de guerra e violações da lei internacional.