Queda de Ruben de Carvalho no hospital investigada pelo Ministério Público

Antigo dirigente do PCP caiu no hospital e entrou em coma horas depois. Procuradoria-Geral da República confirma abertura de inquérito, mas diz que não há arguidos constituídos.
Publicado a
Atualizado a

O Ministério Público abriu um inquérito às circunstâncias de uma queda de Ruben de Carvalho no hospital, confirmou ao DN fonte oficial da Procuradoria-Geral da República. O dirigente comunista entrou em coma horas depois da queda.

Segundo a PGR, "confirma-se a existência de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa". Ainda de acordo com a mesma fonte, este inquérito "não tem arguidos constituídos".

Ruben de Carvalho morreu na terça-feira, dia 11. Segundo o Observador, o MP quer apurar se houve negligência durante o internamento do dirigente comunista no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que tinha dado entrada no hospital com queixas na vesícula. Ainda segundo a mesma fonte, três a quatro semanas antes da morte, o jornalista sofreu uma queda durante o internamento - em circunstâncias que agora estão sob investigação - e bateu com a cabeça.

De acordo com a mesma fonte, Ruben de Carvalho foi visitado pela mulher, Madalena Santos, com quem terá comentado a queda, poucas horas antes do antigo responsável pela Festa do Avante! ter entrado em coma.

O Hospital de Santa Maria não esclareceu ao Observador se foi aberto um inquérito interno às circunstâncias em que Ruben de Carvalho foi assistido.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt