PSD chama ministro da Educação à comissão parlamentar

Os sociais-democratas querem que o ministro explique o novo modelo de provas de aferição
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O PSD anunciou esta quinta-feira que vai chamar à comissão parlamentar de Educação o ministro da tutela, Tiago Brandão Rodrigues, para que explique o modelo, que os sociais-democratas consideram "errado", em torno das provas de aferição.

"Achamos que as famílias portuguesas e a comunidade educativa merecem mais, merecem um ministro e uma equipa ministerial que conheçam a realidade portuguesa, a realidade do nosso sistema educativo", defendeu o deputado do PSD Amadeu Albergaria.

O deputado falou aos jornalistas, depois do Conselho de Ministros ter estabelecido que as provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos vão decorrer a 6 e 8 de junho para Português e Matemática, respetivamente, ficando à escolha das escolas realizá-las ou não.

O ministro Tiago Brandão Rodrigues, que falou durante o Conselho de Ministros, explicou em relação a este modelo, que este ano, seria aplicado um "regime transitório" que permitirá aos diretores escolares optarem por não efetuar as provas de aferição nos diversos anos do ensino básico, desde que fundamentem essa decisão.

No entanto, "no próximo ano, estas provas [aferição] serão de aplicação universal e obrigatória", finalizou o ministro.

Já o PSD considera que o ministro da Educação e a sua equipa têm colocado numa "permanente incerteza" as escolas, os alunos e a comunidade educativa. Para o deputado do PSD, estas decisões tem sido tomadas "a reboque de uma agenda sindical, da Fenprof, e da extrema-esquerda parlamentar" que apoiam o Governo do PS.

Amadeu Albergaria acusa ainda o Governo de não colocar os interesses dos alunos em primeiro lugar e por isso de não acautelar esses interesses.

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