Professores frustrados com apenas 600 vagas a concurso

A Federação Nacional da Educação (FNE) afirmou hoje que o anúncio da abertura de apenas 600 vagas para vinculação extraordinária de professores deixa frustrados muitos milhares de docentes sucessivamente contratados.
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"Estas vagas não correspondem também nem às necessidades permanentes, nem às necessidades efetivas de um sistema educativo que queira responder a exigências de qualidade e de equidade", afirma a FNE em comunicado.

O ministro da Educação, Nuno Crato, anunciou hoje a abertura de um concurso extraordinário nos próximos três a quatro meses para a entrada de aproximadamente 600 professores contratados nos quadros do ministério.

Para a FNE, trata-se de uma resposta "meramente contabilística" para o funcionamento do sistema educativo e que "ignora preocupações de ordem pedagógica e de promoção de um efetivo combate ao abandono escolar precoce e ao insucesso escolar".

À semelhança da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), também a FNE diz que vai acionar mecanismos legais para garantir a integração em carreira dos docentes precários.

De acordo com o ministro, poderão concorrer a este concurso extraordinário os professores que nos últimos três anos tenham trabalhado durante 365 dias no ensino público.

O decreto-lei que permite a realização do concurso foi aprovado hoje em Conselho de Ministros.

O número de vagas a preencher será fixado através de portaria, mas Nuno Crato adiantou que será "um conjunto de aproximadamente 600 professores".

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