Professores criam 'coletas' para pagar a quem faz greve

Sindicatos não criaram nenhum fundo, mas grupos independentes estão a mobilizar os docentes para juntar dinheiro e compensar o corte no salário a quem protestar no dia 18.
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A iniciativa está a ser organizada pelo Movimento contra a Prova e pela Escola Pública, um grupo independente de professores que já tem previstos cercos e boicotes ao exame, de quarta-feira, dia 18, em 16 cidades. De fora deste esforço pela mobilização, como lhe chama o movimento, estão os sindicatos.

André Pestana, da organização dos cercos e boicotes à prova, em Coimbra, lamenta a ausência dos sindicatos nesta ajuda. "Achámos que à semelhança do que aconteceu na greve de junho [às reuniões de avaliação e ao primeiro dia de exames] devíamos organizar nas escolas onde se vai fazer a prova fundos de greve. Apelámos a que os professores que não são chamados para vigiar as provas ajudem os que são chamados, a fazer greve. Mas infelizmente não temos a logística dos sindicatos para promover estas ações."

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