"Há aqui uma ausência que não podemos aceitar, que é a ausência novamente de tudo o que é investimento e equipamentos", disse à agência Lusa o diretor executivo da AEEP, Rodrigo Queiroz e Melo.."As escolas têm manutenção, equipamentos, edifícios, e isso não se pode simplesmente retirar quando se quer saber quanto custa um aluno", frisou..A AEEP argumenta que os contratos de associação ficam sempre mais baratos ao Estado porque este não tem os chamados custos de infraestrutura.."O contrato de associação é chave na mão. É aquilo, nem mais nada. Este estudo retirou ainda mais parcelas de custo do que o do Tribunal de Contas", afirmou..Ainda assim, a AEEP afirma que o estudo elaborado a pedido do Ministério "confirma" que o contrato de associação sai mais barato: "Achamos que peca por defeito, que o custo no Estado é maior do que o valor apurado"..O responsável considera que o estudo serve apenas para pensar, uma vez que apresenta muitos cenários e é pouco objetivo.."Não são dados que possam servir para trabalhar ao nível do custo efetivo, até porque as projeções desconsideram muitas das rubricas de custo", afirmou..Rodrigo Queiroz e Melo frisou que o custo de um aluno no Estado não é apenas o que está nas contas de exploração das escolas.."Este relatório pura e simplesmente não inclui nada do que são os custos autárquicos com as escolas do Estado", exemplificou, considerando também que deveriam ter sido consideradas todas as escolas e um universo reduzido, no final, a 841 unidades orgânicas (agrupamentos ou escolas não agrupadas).