Prisão até 11 anos para 13 arguidos que assaltavam casas durante funerais

Procuravam notícias de funerais ou casamentos para saber a que dia e horas não estaria ninguém em casa
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O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a condenação a penas até 11 anos de prisão de 13 arguidos acusados de assaltos a residências em vários concelhos do norte, aproveitando a ausência dos proprietários para funerais ou casamentos.

Em nota hoje publicada no seu site, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que os arguidos escolhiam as casas a assaltar após obterem informações, nomeadamente em jornais locais, de que os respetivos locatários estavam ausentes em funerais, casamentos, batizados ou outros acontecimentos que implicavam a ausência de casa por períodos mais longos.

Algumas vezes, essas informações eram obtidas junto de outros arguidos.

Os arguidos foram condenados em penas entre um ano e três meses e 11 anos de prisão pela prática de crimes de furto qualificado.

Os factos consumaram-se entre finais de 2013 e outubro de 2014, nos concelhos de Famalicão, Braga, Vila Praia de Âncora, Viana do Castelo, Santo Tirso, Guimarães, Vila Verde, Vizela, Monção, Barcelos e Póvoa de Varzim.

O Ministério Público estima que tenham sido furtados bens e valores num montante superior a 326 mil euros

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